Este blog foi feito para os alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Veiga de Almeida. O responsável é Marcelo Aguiar Costa Lima, Bacharel (UFRJ), Mestre (UFRJ) e Doutor (UFRJ) em Ciências Biológicas, na modalidade Genética. http://lattes.cnpq.br/7864985542636759
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
PROJETO 22 SEMANAS
ATIVIDADE
1 - SEMANAS 1 A 11
EQUILÍBRIO
DE HARDY WEINBERG
Descrição:
Segundo
as bases mendelianas da transmissão de caracteres nos organismos diplóides,
metade do conjunto genético é herdado do progenitor masculino e metade do
progenitor feminino. Ao realizarmos esta atividade identificaremos como ocorre
este princípio, abordando a herança de uma característica determinada por um
par de genes e sua distribuição genética em uma população. Você realizará esta
atividade ao longo das semanas 1 a 11 do curso e entregará as tabelas
preenchidas na Coordenação na 12ª. Semana.
Cruzamento
monohíbrido e equilíbrio de transmissão.
Material: - 20 colchetes brancos (ou papéis com a
letra A)
- 20
colchetes pretos (ou papéis com a letra a)
- saco
plástico escuro (ou outro recipiente opaco)
Procedimento:
Colocar
os colchetes (papéis) dentro do saco, representando os gametas de uma população
de 20 indivíduos heterozigotos para um locus A qualquer.
Os
colchetes pretos (papéis A)
representam o alelo A e os colchetes
brancos (papéis a) representam o
alelo a.
-
Sortear, ao acaso e SEM reposição, 10 pares de colchetes (papéis), que
constituem uma prole desta população. Cada par de colchetes (papéis) sorteado
deve ser utilizado para constituir o genótipo de um indivíduo (tabela 1).
- Anotar
o resultado de acordo com os genótipos observados e determinar se estão de
acordo com as normas mendelianas de transmissão (tabela 2).
-
Realizar cruzamentos envolvendo os indivíduos de acordo com o sorteio, ou seja,
indivíduo 1 x indivíduo 2; indivíduo 3 x indivíduo 4; etc..(tabela 3).
Ao
realizar cruzamentos assumindo proles fixas de 4 indivíduos, podemos afirmar
que a próxima geração está em equilíbrio?
OBSERVAÇÃO:
Para esta suposição você deverá determinar a prole esperada para cada cruzamento.
Por exemplo, um cruzamento Aa x Aa geraria uma prole de ¼ AA, ½ Aa e ¼ aa. Como
estamos assumindo 4 indivíduos na prole, ¼ de 4 = 1 indivíduo e ½ de 4 = 2
indivíduos. Assim a prole do cruzamento Aa x Aa seria de 1 indivíduo AA, 2
indivíduos Aa e 1 indivíduo aa
- Anotar
o genótipo de cada um dos indivíduos formados a partir dos cruzamentos da
população em um papel e sortear, ao acaso e com reposição. Inserir os dados na
tabela 4 e determinar se a prole está em EHW (tabela 4).
Tabela 1
sorteio
|
Alelo 1
|
Alelo 2
|
Genótipo
|
1
|
|||
2
|
|||
3
|
|||
4
|
|||
5
|
|||
6
|
|||
7
|
|||
8
|
|||
9
|
|||
10
|
Tabela 2
Genótipo
|
Observado
|
Esperado
|
AA
|
2,5
|
|
Aa
|
5
|
|
Aa
|
2,5
|
Tabela 3
Cruzamento
por ordem sequencial
|
Prole
|
||
AA
|
Aa
|
aa
|
|
1 x 2
|
|||
3 x 4
|
|||
5 x 6
|
|||
7 x 8
|
|||
9 x 10
|
Tabela 4
Cruzamento
por sorteio
|
Prole
|
||
AA
|
Aa
|
aa
|
|
1 x 2
|
|||
3 x 4
|
|||
5 x 6
|
|||
7 x 8
|
|||
9 x 10
|
ATIVIDADE
2- SEMANAS 12 A 22
Leitura
da obra
Dawkins,
R. O maior espetáculo da Terra – As evidências da evolução. Tradução Motta,
L.T. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2009. 440p.
Disponível
online em
Sinopse -
Companhia das letras:
Richard
Dawkins decidiu escrever um livro para defender a tese da seleção natural e
tenta convencer a todos de que Darwin tem razão. Para Dawkins, a visão da vida
pelo prisma da evolução guiada pela seleção natural é grandiosa e ele tenta
levar o leitor a compartilhar de seu pensamento. Neste livro o autor usa a
técnica do origami, os métodos de Sherlock Holmes, a sátira de Monty Phynton e
até um balé aero de um bando de estorninhos para apresentar os mecanismos da
evolução.
Prefácio
As
evidências da evolução aumentam a cada dia e nunca foram tão eloquentes. Ao
mesmo tempo, paradoxalmente, a oposição mal informada também é hoje a mais
forte de que me recordo. Este livro é meu resumo pessoal das evidências de que
a "teoria" da evolução é na verdade um fato — um fato incontestável
como qualquer outro da ciência. Este não é o primeiro livro que escrevo sobre a
evolução, e preciso explicar o que ele tem de diferente. Ele pode ser
considerado o meu elo perdido. O gene egoísta e The extended phenotype apresentaram uma visão incomum da bem
conhecida teoria da seleção natural, mas não analisaram as evidências da
evolução propriamente ditas. Meus três livros seguintes procuraram, cada um a
seu modo, identificar e derrubar as principais barreiras ao entendimento. Essas
três obras, O relojoeiro cego, O rio que saía do Éden e A escalada do monte
Improvável (das três a minha favorita), deram uma resposta a questões como
"De que serve metade de um olho?", "Para que serve meia
asa?", "Como a seleção natural pode atuar se a maioria das mutações
tem efeitos negativos?". No entanto, embora tirassem pedras do caminho,
eles também não apresentaram as evidências em si de que a evolução é um fato.
Meu livro mais vasto, A grande história da evolução, descreve todo o trajeto
percorrido pela história da vida na forma de uma peregrinação em estilo
chauceriano: uma volta ao passado em busca dos nossos ancestrais. Mas também
ele pressupõe o fato da evolução.
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