Este blog foi feito para os alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Veiga de Almeida. O responsável é Marcelo Aguiar Costa Lima, Bacharel (UFRJ), Mestre (UFRJ) e Doutor (UFRJ) em Ciências Biológicas, na modalidade Genética. http://lattes.cnpq.br/7864985542636759
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
ATIVIDADE ORIENTADA
ATIVIDADE ORIENTADA
1) Quando a semelhança entre estruturas animais não é sinal de parentesco, mas conseguida pela ação da seleção natural sobre espécies de origens diferentes, fala-se em:
a) convergência adaptativa.
b) isolamento reprodutivo.
c) irradiação adaptativa.
d) isolamento geográfico.
e) alopatria
2) Alguns órgãos, tais como a asa de uma ave e o braço humano, possuem mesma origem embrionária, mesmo apresentando funções diferentes. Essas estruturas são resultado de pressões seletivas Diferentes, que causam um fenômeno conhecido como:
a) evolução convergente.
b) evolução divergente.
c) isolamento reprodutivo.
d) isolamento geográfico.
e) valor adaptativo
3) As asas de um morcego e as asas de um inseto apresentam a mesma função, entretanto, não possuem a mesma origem embrionária. Sendo assim, essas estruturas podem ser consideradas:
a) homólogas.
b) análogas.
c) vestigiais.
d) fósseis.
e) assincrônicas
4) A teoria da Evolução, apesar de apresentar uma grande quantidade de evidências que indicam sua veracidade, ainda é alvo de muitas discussões. Um dos fatos que corroboram a idéia evolucionista diz respeito à presença de estruturas atrofiadas, que recebem o nome de:
a) órgãos análogos.
b) órgãos homólogos.
c) órgãos vestigiais.
d) apêndices.
e) dimorfismos
5) Dentre as afirmativas seguintes, assinale a que NÃO corresponde a uma evidência que apoie a Teoria de Evolução das espécies:
a) Estudos de anatomia comparada mostram que as semelhanças internas entre seres de espécies diferentes são resultantes de irradiação adaptativa.
b) Os embriões dos vertebrados apresentam os mesmos padrões básicos de desenvolvimento, decorrentes do parentesco entre eles.
c) Os estudos envolvendo fósseis indicam que a vida na terra sofreu alterações ao longo do tempo, além de permitirem comparações com os seres vivos atuais.
d) Ao longo de sua vida, os seres vivos sofrem alterações de seu material genético, em consequência das pressões seletivas do ambiente em que vivem.
e) A conservação observada nas principais rotas do metabolismo energético nos organismos celulares evidencia uma evolução comum.
6) O citocromo C é uma proteína respiratória encontrada em todos os organismos aeróbios. A molécula desta proteína existe em todas as espécies com a mesma função. No decurso da evolução, as mutações mudaram os aminoácidos em certas posições da proteína, mas o citocromo C de todas as espécies possui estrutura e função semelhantes, tornando-se, para o evolucionismo, uma
evidência de ordem:
a) paleontológica.
b) embriológica.
c) citológica.
d) anatômica.
e) bioquímica.
7) Discuta as principais alterações sofridas no processo de evolução dos hominídeos.
8) Liste as evidências evolutivas identificadas nas áreas de anatomia, paleontologia, genética, embriologia, geologia e bioquímica.
9) Como age a seleção natural. Exemplifique.
10) Descreva os postulados das idéias:
a) Darwinistas
b) Mutacionistas
c) Lamarckistas
TEORIAS - LAMARCK E DARWIN
https://aprendendoevolucao.blogspot.com.br/2013/10/lamarckismo-e-darwinismo.html
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
ATIVIDADE EXTRA
PARA ENTREGAR NA AULA DE 07/10
ELABORAR UMA QUESTÃO SOBRE FORÇAS EVOLUTIVAS E DAR A RESPOSTA COMPLETA
ELABORAR UMA QUESTÃO SOBRE FORÇAS EVOLUTIVAS E DAR A RESPOSTA COMPLETA
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
ESTUDO ORIENTADO
a) 100AA,
218Aa e 34aa
b) 890AA,
1340Aa e 450aa
2. Qual
é a importância da panmixia para o estabelecimento do equilíbrio genético
3.
Porque associamos a adaptabilidade de um organismo ao seu potencial reprodutivo
4.
Considerando um locus com 3 alelos (1,2 e 3) que encontra-se em equilíbrio de
Hardy Weinberg e sabendo que f(1) = 0,5; f(2) = 0,3 e f(3) = 0,2, determine as
frequências genotípicas desta população.
5.
Determine se a seguinte população encontra-se em EHW: 55BB, 65Bb e 28bb.
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
EQUILÍBRIO GENÉTICO - HARDY WEINBERG
uição destes genótipos, determinados a partir da ação do componente genético, é o alvo de estudo.
No início do século XX, de forma independente, Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg (um matemático, o outro médico) propuseram que a distribuição aleatória de gametas em uma população conduzia a uma situação de equilíbrio de frequências nos genótipos dos indivíduos. Este princípio ficou conhecido como Lei de Hardy-Weinberg. Os pressupostos para o equilíbrio Hardy-Weinberg são:
- é infinitamente grande (para eliminar-se a deriva genética);
- realiza reprodução sexuada;
- cruzamentos ocorrem ao acaso = panmixia;
- é diplóide;
- fêmeas e machos ocorrem em igual proporção;
- todos os casais são capazes de reproduzir e geram quantidades equivalemntes de indivíduos na prole.
E não sofre:
- seleção natural
- mutações
- migração (sem fluxo gênico)
Em outras palavras, a população precisa ser infinitamente grande, reproduzir-se aleatoriamente, e também não estar sujeita a ação de forças evolutivas.
constante ao longo das gerações. Desta forma, o equilíbrio genético seria uma consequência direta do processo de segregação que ocorre na formação dos gametas.
Basicamente, em uma população na qual o alelo A ocorre com frequência 0,4 (p) e o alelo a com frequência 0,6 (q), se forem atendidos os pressupostos de Hardy-Weiberg, teremos as seguintes distribuições de genótipos:
1 - AA - para gerar este indivíduo, o genitor masculino deve dar um alelo A e o genitor feminino deve dar o outro alelo A, em uma combinação genética entre alelos A que é única. Assim, AA = frequencia de A (p) x frequencia de A (p) = p x p = p2. Em nosso exemplo, f(AA) = 0,4 x 0,4 = 0,24.
2 - Aa - para gerar este indivíduo, o genitor masculino deve dar um alelo A e o genitor feminino deve dar o alelo a, ou, alternativamente, o genitor masculino deve dar um alelo a e o genitor feminino deve dar o alelo A, em duas possibilidades de combinação entre os alelos A e a. Assim, Aa = 2 x frequencia de A (p) x frequencia de a (q) = 2 x p x q = 2pq. Logo, f(Aa) = 2 x 0,4 x 0,6 = 0,48.
3 - aa - para gerar este indivíduo, o genitor masculino deve dar um alelo a e o genitor feminino deve dar o outro alelo a, em uma combinação genética entre alelos a que é única. Assim, aa = frequencia de a (q) x frequencia de a (q) = q x q = q2. Em nosso exemplo, f(aa) = 0,6 x 0,6 = 0,36.
Dessa forma, a população apresentará a seguinte distribuição: p2 + 2pq + q2.
DINÂMICA DE CRUZAMENTOS
DINÂMICA DE CRUZAMENTOS
Imagine que em uma população hipotética 20 indivíduos são AA, 50 são Aa e 40 são aa.
Ao calcular as frequências genotípicas e gênicas você observará que:
f(AA) = 0,1818
f(Aa) = 0,4545
f(aa) = 0,3636
f(A) = 0,4091
f(a) = 0,5909
Supondo que o sistema de acasalamneto é panmítico, a próxima geração será constituída por indivíduos gerados nos cruzamentos possíveis nesta população, cujas ocorrências são calculadas como produto das frequências dos genótipos envolvidos. Assim, por exemplo, o cruzamento AA x AA ocorrerá em uma frequência de 0,1818 x 0,1818 = 0,0331.
Cada cruzamento contribuirá proporcionalmente à sua ocorrência para a composição da próxima geração. Assim, o cruzamento AA x AA, que tem frequência de 0,0331, contribuirá com 0,0331 de indivíduos AA na próxima geração. Já o cruzamento Aa x Aa ocorrerá com frequência de 0,4545 x 0,4545 = 0,2066 e sua contribuição para a próxima geração será de 1/4 AA; 1/2 Aa e 1/4 aa, ou seja, 0,0517 AA; 0,1033 Aa e 0,0517 aa.
As proles geradas em cada cruzamento individual são agrupadas para constituir a próxima geração (F1). Assim,
f(AA)' = 0,1674
f(Aa)' = 0,4835
f(aa)' = 0,3492
Caso esta nova população (F1) venha a cruzar de forma panmítica, teremos novamente uma próxima geração (F2) constituída por indivíduos gerados nos cruzamentos possíveis nesta população.
Entretanto, agora, não houve alteração na distribuição das frequências.
f(AA)'' = f(AA)' = 0,1674
f(Aa)'' = f(Aa)' = 0,4835
f(aa)'' = f(aa)' = 0,3492
Assim, concluímos que para um locus autossômico, o equilíbrio genético é alcançado após uma geração de panmixia.
material de apoio disponível na internet
http://labs.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/hwpop.html
Imagine que em uma população hipotética 20 indivíduos são AA, 50 são Aa e 40 são aa.
Ao calcular as frequências genotípicas e gênicas você observará que:
f(AA) = 0,1818
f(Aa) = 0,4545
f(aa) = 0,3636
f(A) = 0,4091
f(a) = 0,5909
Supondo que o sistema de acasalamneto é panmítico, a próxima geração será constituída por indivíduos gerados nos cruzamentos possíveis nesta população, cujas ocorrências são calculadas como produto das frequências dos genótipos envolvidos. Assim, por exemplo, o cruzamento AA x AA ocorrerá em uma frequência de 0,1818 x 0,1818 = 0,0331.
Cada cruzamento contribuirá proporcionalmente à sua ocorrência para a composição da próxima geração. Assim, o cruzamento AA x AA, que tem frequência de 0,0331, contribuirá com 0,0331 de indivíduos AA na próxima geração. Já o cruzamento Aa x Aa ocorrerá com frequência de 0,4545 x 0,4545 = 0,2066 e sua contribuição para a próxima geração será de 1/4 AA; 1/2 Aa e 1/4 aa, ou seja, 0,0517 AA; 0,1033 Aa e 0,0517 aa.
As proles geradas em cada cruzamento individual são agrupadas para constituir a próxima geração (F1). Assim,
f(AA)' = 0,1674
f(Aa)' = 0,4835
f(aa)' = 0,3492
Caso esta nova população (F1) venha a cruzar de forma panmítica, teremos novamente uma próxima geração (F2) constituída por indivíduos gerados nos cruzamentos possíveis nesta população.
Entretanto, agora, não houve alteração na distribuição das frequências.
f(AA)'' = f(AA)' = 0,1674
f(Aa)'' = f(Aa)' = 0,4835
f(aa)'' = f(aa)' = 0,3492
Assim, concluímos que para um locus autossômico, o equilíbrio genético é alcançado após uma geração de panmixia.
material de apoio disponível na internet
http://labs.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/hwpop.html
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
os genes nas populações
A Genética de Populações consiste no estudo da origem e
do destino da variação genética de um grupo populacional. As premissas adotadas
são:
- material genético pode ser replicado
- material genético pode variar (mutar e recombinar)
- o fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente
Alguns conceitos básicos de genética são importantes:
que tal você buscar uma definição para cada um destes termos e relembrá-los?
- material genético pode ser replicado
- material genético pode variar (mutar e recombinar)
- o fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente
Alguns conceitos básicos de genética são importantes:
que tal você buscar uma definição para cada um destes termos e relembrá-los?
1) gene
2) genótipo
3) fenótipo
4) alelo
5) locus
6) polimorfismo
7) homólogo
Se gametas geram zigotos;
zigotos formam adultos;
adultos produzem gametas
Então.............. Voltamos
ao início.................... gametas irão gerar zigotos..............
A base da genética das populações
reside neste paradigma: em termos genéticos, somos o resultado do que foi transmitidos
pelos nossos ancestrais, tendo recebido estas informações a partir de nossos genitores.
Neste sentido, a população
é a unidade básica da evolução. Caracteristicamente as populações possuem continuidade
genética no tempo (interconexões das gerações sucessivas) e no espaço (intercruzamento
dos membros). Isto quer dizer que as informações genéticas, incluindo suas variações,
são continuamente intercambiadas ao longo das sucessivas gerações.
Os genes presentes nos indivíduos compõe um conjunto coletivo,
o pool genético, que é populacional.Assim, apesar
de cada indivíduo consistir em uma unidade genética (uma combinação única de genes),
a população é o elemento que apresenta todas as possibilidades e variações para
o genoma.
Distribuição de frequênciasPara um dado locus, a constituição genética do grupo resulta da distribuição de suas composições genotípicas individuais, ou seja, cada um dos genótipos presentes corresponde a uma parcela (fração) da população
Assim, em um locus autossômico que possui dois alelos (A e a), temos os seguintes genótipos:
AA - cuja frequência é representada por f(AA)
Aa - cuja frequência é representada por f(Aa)
aa - cuja frequência é representada por f(aa)
Distribuição de frequênciasPara um dado locus, a constituição genética do grupo resulta da distribuição de suas composições genotípicas individuais, ou seja, cada um dos genótipos presentes corresponde a uma parcela (fração) da população
Assim, em um locus autossômico que possui dois alelos (A e a), temos os seguintes genótipos:
AA - cuja frequência é representada por f(AA)
Aa - cuja frequência é representada por f(Aa)
aa - cuja frequência é representada por f(aa)
Como os genótipos são formados
a partir de combinações de alelos, podemos identificar no grupo populacional a participação
de cada combinação (incluindo as variantes do gene estudado) no conjunto de indivíduos.
Assim, as frequências genotípicas refletem a ocorrência de cada um dos genótipos
nas estruturação da população. Em uma população com N indivíduos,
cada genótipo contará com n(genótipo)indivíduos. O valor de N sempre
será dado pela soma dos indivíduos da população.
Por exemplo:
200AA
100Aa
200aa
N = AA + Aa + aa
N = 200 + 100 + 200
N = 500
A população possui 500 indivíduos
f(AA) = n(AA)/N
f(AA) = 200/500 - ou seja, 200 em 500 são AA
f(AA) = 0,4
f(Aa) = n(Aa)/N
f(Aa) = 100/500 - ou seja, 100 em 500 são Aa
f(Aa) = 0,2
f(aa) = n(aa)/N
f(aa) = 200/500 - ou seja, 200 em 500 são aa
f(aa) = 0,4
Como os genótipos possíveis para um locus autossômico com dois alelos são AA, Aa e aa, se somarmos suas frequências, obrigatoriamente chegaremos à unidade, ou seja 100% (100/100 = 1,0) da população. Desta forma,
f(AA) = 0,4
f(Aa) = n(Aa)/N
f(Aa) = 100/500 - ou seja, 100 em 500 são Aa
f(Aa) = 0,2
f(aa) = n(aa)/N
f(aa) = 200/500 - ou seja, 200 em 500 são aa
f(aa) = 0,4
Como os genótipos possíveis para um locus autossômico com dois alelos são AA, Aa e aa, se somarmos suas frequências, obrigatoriamente chegaremos à unidade, ou seja 100% (100/100 = 1,0) da população. Desta forma,
f(AA) + f(Aa) + f(aa) = 1,0
Em nosso exemplo, f(AA) = 0,4; f(Aa) = 0,2 e f(aa) = 0,4. Logo,
0,4 + 0,2+ 0,4 = 1,0
A frequência gênica (ou alélica) é definida como a proporção de um determinado tipo de alelo em relação ao conjunto de alelos do locus em questão. O somatório das frequências dos alelos de um locus resulta na totalidade (100%) de alelos. Podemos determinar as frequências gênicas de duas formas, ambas a partir da avaliação dos alelos presentes nos genótipos. Em um método, derivamos a frequência dos alelos a partir das frequências dos genótipos. No outro, determinamos de forma direta a frequência dos alelos na população.
Derivando a partir das frequências genotípicas:
f(A) = f(AA) + 1/2 f(Aa)
f(A) = 0,4 + (0,2/2) = 0,4 + 0,1 = 0,5
f(a) = f(aa) + 1/2 f(Aa)
f(a) = 0,4 + (0,2/2) = 0,4 + 0,1 = 0,5
Como nas frequências genotípicas, f(A) + f(a) deve totalizar 100% da população. Assim,
f(A) + f(a) = 1,0
Em nosso exemplo, f(A) = 0,5 e f(a) = 0,5, logo:
0,5 + 0,5 = 1,0
Calculando a partir do número de alelos na população teríamos:
200AA = 400 alelos A
100Aa = 100 alelos A e 100
alelos a
200aa = 400 alelos a
total de alelos na população = 2N = 2 x 500 = 1000
f(A) = [(2 x numero de indivíduos AA) + numero de indivíduos Aa] / 2N
f(A) = 400 + 100 / 1000 = 500/1000 = 0,5
f(a) = [(2 x numero de indivíduos aa) + numero de indivíduos Aa] / 2N
f(a) = 400 + 100 / 1000 = 500/1000 = 0,5
total de alelos na população = 2N = 2 x 500 = 1000
f(A) = [(2 x numero de indivíduos AA) + numero de indivíduos Aa] / 2N
f(A) = 400 + 100 / 1000 = 500/1000 = 0,5
f(a) = [(2 x numero de indivíduos aa) + numero de indivíduos Aa] / 2N
f(a) = 400 + 100 / 1000 = 500/1000 = 0,5
segunda-feira, 29 de julho de 2019
2019-2
Olá todos,
Iniciamos mais um semestre letivo com a disciplina de evolução. Que tenhamos um excelente semestre letivo
PLANO DE CURSO - 2019.2
CRONOGRAMA PROPOSITIVO 2019.2
PLANO DE CURSO - 2019.2
EMENTA
Os genes nas populações;
distribuição de frequências; Equilíbrio genético; ação das forças evolutivas
sobre o pool genético das populações; histórico do pensamento evolutivo; teorias
evolutivas, diversidade genética e biodiversidade; ação geral das forças
evolutivas; normas adaptativas; teoria sintética da evolução; evolução humana.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Levar o aluno a
compreender os fenômenos genéticos que interferem na modificação das espécies; Levar
o aluno a compreender os fenômenos genéticos que interferem na adaptação;
Compreender os mecanismos responsáveis pelo processo de evolução; Demonstrar
conhecimento sobre as proposições teóricas acerca do processo de evolução;
Compreender as evidências do processo de evolução.
Ao final desta
Disciplina, espera-se que o aluno desenvolva os conhecimentos básicos necessários
para compreender os fenômenos genéticos que interferem na modificação das
espécies; compreender os fenômenos genéticos que interferem na adaptação e os
mecanismos responsáveis pelo processo de evolução; demonstrar conhecimento
sobre as proposições teóricas acerca do processo de evolução; compreender as
evidências do processo de evolução, incluindo a evolução de nossa espécie.
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
Avaliações A1 e A2 = 10,0 pontos:
·
Prova escrita= 9,0 pontos, mesclando questões discursivas e questões objetivas
Atividades= 1,0 ponto
OBS: as datas previstas para atividades e para provas está disponível no cronograma propositivo da disciplina
Avaliação A3 = 10,0 pontos.
Prova escrita= 10,0 pontos, mesclando questões discursivas e questões objetivas
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HARTL, D.L., CLARK, A.G. Principios de
Genética de Populações. Rio de Janeiro, 4ª Ed. Grupo A, 2010.
FUTUYUMA,D. Biologia Evolutiva, Ribeirão
Preto: SBG, 2001.
STEARN,S.C. e HOEKSTRA,R.F. Evolução: uma
introdução, Atheneu, 2003.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
WILSON, E. Biodiversidade. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1997.
WINSTON, Robert. Evolução, Revolução. De
Darwin ao ADN, Porto, DK – Civilização, Editoras, 2009
SHORROCKS,B.A. A Origem da Diversidade, EDUSP
1980.
FREEMAN, S.; HERRON, J C. Análise Evolutiva.
4ª edição Porto Alegre: Artmed, 2009.
SADAVA, D. Vida: a ciência da biologia. 8a
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 448p. (v. 2: Evolução, diversidade e ecologia).
quarta-feira, 29 de maio de 2019
EVIDENCIAS DE EVOLUÇÃO
PALEONTOLOGIA
- Registros fósseis
Ocorrência de organismos que não mais existem.
Alterações percebidas entre os grupos podem revelar a sequência de eventos
evolutivos.
GEOLOGIA - Movimentação de placas tectônicas, camadas de sedimento
Distribuição geográfica de espécies.
Alterações na estrutura e organização do ambiente.
GENÉTICA - estrutura e organização de
genomas, mecanismos de perpetuação e utilização da informação
Genes importantes presentes de forma geral e ocnservada.
Similaridade estrutural e organizacional dos genomas.
funcionalidade do material genético cumprida por mecanismos comum aos
organismos celulares.
ANATOMIA - Órgãos vestigiais, estruturas corpóreas
Perda de função associada a um curso de mudança funcional
no organismo.
Estruturas anatômicas adaptadas ao hábito do organismo.
Encefalização.
EMBRIOLOGIA - desenvolvimento de estruturas corpóreas
Etapas de desenvolvimento comuns.
Homologia x Analogia
BIOQUÍMICA - Vias metabólicas e estrutura de
macromoléculas
Reações básicas comuns a todos os organismos.
Ssemelhança em moléculas essenciais e classes de
biomoléculas
quarta-feira, 22 de maio de 2019
ATIVIDADE
1) Diversas áreas de
conhecimento contribuem para que tenhamos uma melhor compreensão do processo de
evolução. Dentre estas áreas podemos citar:
a)Bioquímica
b)Paleontologia
c)Geologia
d)Genética
e)Anatomia
f)Embriologia
Destaque
uma contribuição de cada uma destas áreas.
2)
Os fenômenos de irradiação e convergência adaptativa podem ser utilizados como
evidência de evolução? Por que?
3)
O que é especiação? De acordo com a idéia de que seleção e mutação são os
pilares da evolução, de que forma estes processos se relacionam para que
tenhamos a formação de novas espécies?
AUTOTROFIA X HETEROTROFIA
http://biologiaifma.blogspot.com/2010/09/hipotese-heterotrofica-x-hipotese.html
LAMARCK & DARWIN
INicie a leitura pelas correntes criacionista x evolucionista em https://aprendendoevolucao.blogspot.com/2018/10/criacionismo-x-evolucionismo.html
e siga para os evolucionistas
http://aprendendoevolucao.blogspot.com/2013/10/lamarckismo-e-darwinismo.html
e siga para os evolucionistas
http://aprendendoevolucao.blogspot.com/2013/10/lamarckismo-e-darwinismo.html
quarta-feira, 3 de abril de 2019
ATIVIDADE ORIENTADA 1
1) Assinale a alternativa correta
1.1) Em um locus gênico no qual
ocorrem 3 alelos, a frequência do alelo 1 é igual a 0,3 e a frequência do alelo
2 é 0,5. A frequência do alelo 3 é:
(a) 0,1
(b) 0,5
(c) 0,2
(d) 0,4
1.2) Uma população de 1200
indivíduos encontra-se em equilíbrio genético. Se considerarmos um locus
qualquer com dois alelos, no qual a frequência do alelo dominante é 0,2,
esperamos observar quantos indivíduos homozigotos?
(a) 48
(b) 384
(c) 762
(d) 816
1.3) O sucesso reprodutivo de um
organismo reflete seu sucesso adaptativo. Esta frase está em concordância com o
conceito de:
(a) seleção natural
(b) introgressão genética
(c) panmixia
(d) migração
1.4) Não é um requisito necessário
para que uma população alcance o equilíbrio de Hardy-Weinberg:
(a) panmixia
(b) ausência de seleção natural
(c) cruzamento
preferencial
(d) tamanho infinitamente grande
1.5) Não é um considerada uma força
evolutiva:
(a) deriva genética
(b) recombinação
(c) migração
(d) seleção natural
1.6) se f(A) = 0,4 em uma população
em equilíbrio, a frequência de homozigotos é:
(a) 0,16
(b) 0,36
(c) 0,48
(d) 0,52
2) Discuta
a importância dos pressupostos da Lei de Hardy e Weinberg para que uma
população alcance o equilíbrio genético.
Você deverá abordar a questão do tamanho populacional
(para evitar deriva), a ocorrência de cruzamentos ao acaso (panmixia) e a
ausência das demais forcas evolutivas (seleção, migração e mutação)
3)
Determine as frequências genotípicas e gênicas das populações a seguir:
3a) 49AA,
83Aa e 22aa
3b) 18AA,
63Aa e 7aa
3c) 1238AA,
1134Aa e 659aa
4) De que
forma as forças evolutivas interferem no equilíbrio genético?
Explicar como deriva, seleção, migração e mutação agem
alterando as frequências genicas de uma população
5) Determine
se a população a seguir encontra-se em equilíbrio genético
63AA, 59Aa
e 6aa
segunda-feira, 25 de março de 2019
QUI QUADRADO
Teste do c2 (Qui-Quadrado)
É um teste não paramétrico - não depende dos
parâmetros populacionais, como média e variância. Tem como princípio básico a
determinação das possíveis divergências entre os valores observados e esperados
para um certo evento.
o = valor observado para a classe; e = valor esperado
para a classe
Hipóteses a serem testadas
1 - Hipótese nula: IGUALDADE.
As frequências observadas não são diferentes das
frequências esperadas. Não existe diferença entre as frequências (contagens)
dos grupos.
2 - Hipótese alternativa: DIFERENÇA
As frequências observadas são diferentes da
frequências esperadas, portanto existe diferença entre as frequências dos
grupos analisados.
O valor calculado para o X2 deverá ser analisado em uma tabela. Para acessar a tabela é necessário
calcular os graus de liberdade do evento que está sendo analisado.
GL = n – 1
n é o número de classes analisadas.
Após localizar o valor calculado para o X2, o mesmo deverá ser identificado na linha de GL correspondente. O
limite aplicado é a probabilidade de 5%. Valores de X2 menores ou iguais ao associado a P=5% são admitidos (áreas verde e
vermelha). Valores de X2 maiores que o associado a P=5% são rejeitados (área
roxa)
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